15 fevereiro 2017

O MENINO QUE DESENHAVA MONSTROS, DE KEITH DONOHUE



Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.  Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada da casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.

 Terror || 256 PÁGINAS || 5/5
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Cá estou eu para mais uma resenha, e posso dizer que finalmente é de um bom livro. Desde que eu me entendo por leitor de livros de terror, nunca consegui encontrar algo que me fizesse realmente sentir medo e pavor de algumas cenas, é o que aconteceu em "O Menino que Desenhava Monstros".

Jack Peter é uma criança estranha, com uma síndrome de Asperger (Que impede o individuo de socializar) ele vive trancado em casa, junto com seu pai e sua mãe, que acabam por querer proteger demais o menino. Ele não têm amigos, nunca foi a escola, e vive em seu quarto desenhando, aliás, ele têm até um bom dor pra isso, tanto que os tais desenhos saem do papel para a vida real.
Seu único amigo, Nick, um garoto de uma família aparentemente normal, não se vê muito a vontade em estar sempre na casa de Jack, já que os pais dos dois são melhores amigos. Ele desconfia cada vez mais que as aparições, eventos sobrenaturais são frutos de algo que naquela casa reside, mal sabe ele, que apesar de achar super estranho, Jack é o real problema.

Sua mãe, uma mulher que conseguiu decifrar que desde de criança seu filho não é normal, prefere esconder de si essa informação e tenta de todas as formas ajudar seu filho, cura-lo, de certa forma. Porém, de tão cuidadosa, ela começa a enlouquecer.
Já o pai, é esperançoso, amigo, e só quer que o filho saia daquela. Mas claro, todos nós temos segredos, e o que mais me chamou atenção neste livro, é que a vida dos pais também é mostrada e saberemos que toda família têm um passado que prefere esquecer (ou não).

Á medida que as páginas passam, as coisas vão piorando, os monstros e aparições estão cada vez mais próximos, e o perigo é visto naquela casa e ao redor da família. A pouca atenção que o garoto recebe, foi o gatilho principal para os tais acontecimentos, e os desenhos inofensivos se tornam perigosos par a vida de todos.

É um bom livro pra quem gosta de terror, bem escritor, uma história delicada, porém, sem nada exagerado e com um final justo, e eu diria até que impressionante. O filme irá ganhar uma adaptação para o cinema pelo mesmo diretor de Invocação do Mal 1&2, James Wan. E posso dizer, já espero um filmão.


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